Que carro feio! Quantas vezes essa frase já foi dita nestes cem anos da indústria automobilística? Está certo que gosto não se discute, mas também existiram alguns modelos aí pelo mundo que não tinha mesmo o que discutir: eram mais feios que briga de foice. Mas a polêmica causada por um carro de aparência duvidosa quase sempre foi resolvida por um detalhe arrasador: a funcionalidade. Se a causa da feiúra era um sistema ou equipamento que tornava o automóvel mais prático, mais seguro ou mais eficiente, seu projetista estava perdoado. Hoje não: todo carro moderno deve ser bonito e funcional, se quiser um lugar de destaque no cenário mundial. Só que, depois de tanto trabalho para mesclar visual com eficiência, se um novo carro sai feio ele é rotulado de futurista. E tudo bem.

Se alguém se lembra dos primeiros automóveis (se lembrar, é porque já está bem velhinho), eles eram essencialmente função.